No primeiro dia de novembro celebra-se a festa de Todos os Santos.
222. Por que instituiu a Igreja a festa de Todos os Santos?
A Igreja instituiu a festa de Todos os Santos:
1) Para louvar o Senhor e Lhe dar graças por ter santificado os seus servos na terra e por os ter coroado de glória no Céu;
2) Para honrar neste dia também aqueles Santos que não têm festa particular durante o ano;
3) Para nos obter maiores graças, multiplicando os intercessores;
4) Para reparar neste dia as faltas que no decurso do ano tenhamos cometido nas festas particulares dos Santos;
5) Para nos excitar mais à virtude com os exemplos de tantos Santos, de todas as idades, de todas as condições de ambos os sexos, e com a lembrança da recompensa de que já gozam no Céu.
223. Que nos deve animar a imitar os Santos?
Deve animar-nos a imitar os Santos o considerar: que eles eram débeis e frágeis como nós e sujeitos às mesmas paixões; que fortificados pela graça divina se fizeram Santos com aqueles meios que também nós podemos empregar; e que pelos merecimentos de Jesus Cristo está prometida também a nós aquela mesma glória que eles agora estão gozando no paraíso.
224. Por que se celebra a festa de Todos os Santos com grande solenidade?
Celebra-se a festa de Todos os Santos com grande solenidade porque ela compreende e como que abraça todas as outras festas que durante o ano se celebram em honra dos Santos, e é imagem da festa eterna no Céu.
225. Que devemos fazer para celebrar dignamente a festa de Todos os Santos?
Para celebrar dignamente a festa de Todos os Santos devemos:
1) Dar louvor e glória ao Senhor pelas graças que dispensou aos seus servos, e pedir-Lhe que se digne concedê-las também a nós;
2) Honrar todos os Santos como amigos de Deus, e invocar com confiança a sua proteção;
3) Formar o propósito de imitar o exemplo que eles nos deixaram, afim de sermos um dia participantes da sua glória.
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São Pio X. Terceiro Catecismo da Doutrina Cristã: Catecismo Maior de São Pio X. Capítulo IX, Edições Santo Tomás, 2005, p. 289-290.
222. Por que instituiu a Igreja a festa de Todos os Santos?
A Igreja instituiu a festa de Todos os Santos:
1) Para louvar o Senhor e Lhe dar graças por ter santificado os seus servos na terra e por os ter coroado de glória no Céu;
2) Para honrar neste dia também aqueles Santos que não têm festa particular durante o ano;
3) Para nos obter maiores graças, multiplicando os intercessores;
4) Para reparar neste dia as faltas que no decurso do ano tenhamos cometido nas festas particulares dos Santos;
5) Para nos excitar mais à virtude com os exemplos de tantos Santos, de todas as idades, de todas as condições de ambos os sexos, e com a lembrança da recompensa de que já gozam no Céu.
223. Que nos deve animar a imitar os Santos?
Deve animar-nos a imitar os Santos o considerar: que eles eram débeis e frágeis como nós e sujeitos às mesmas paixões; que fortificados pela graça divina se fizeram Santos com aqueles meios que também nós podemos empregar; e que pelos merecimentos de Jesus Cristo está prometida também a nós aquela mesma glória que eles agora estão gozando no paraíso.
224. Por que se celebra a festa de Todos os Santos com grande solenidade?
Celebra-se a festa de Todos os Santos com grande solenidade porque ela compreende e como que abraça todas as outras festas que durante o ano se celebram em honra dos Santos, e é imagem da festa eterna no Céu.
225. Que devemos fazer para celebrar dignamente a festa de Todos os Santos?
Para celebrar dignamente a festa de Todos os Santos devemos:
1) Dar louvor e glória ao Senhor pelas graças que dispensou aos seus servos, e pedir-Lhe que se digne concedê-las também a nós;
2) Honrar todos os Santos como amigos de Deus, e invocar com confiança a sua proteção;
3) Formar o propósito de imitar o exemplo que eles nos deixaram, afim de sermos um dia participantes da sua glória.
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São Pio X. Terceiro Catecismo da Doutrina Cristã: Catecismo Maior de São Pio X. Capítulo IX, Edições Santo Tomás, 2005, p. 289-290.
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REFLEXÃO
A festa de hoje, segundo a mente da Igreja, é um estímulo e um convite.
Na viagem que fazemos para o Céu, não raro somos tentados a desanimar, em vista das mil dificuldades que encontramos. A Igreja nos diz hoje: Sursum corda! Olhai para o Céu. Vede essa multidão sem número de santos, de todas as idades e condições, crianças, jovens, velhos. Lá se acham o bom ladrão, São Paulo perseguidor do Cristo, Santo Agostinho, Maria Madalena. Si isti et illae, cur non ego? (Santo Agostinho)
Deus volt omnes homines salvos fieri, a todos chama e dá a sua graça.
Depois de nos animar, a Igreja nos convida a trabalhar, a redobrar esforços, para conseguirmos a salvação: magis satágite, ut per bona opera. Mostra-nos o caminho; é o caminho da pobreza: beati pauperes; é o caminho das lágrinas: beati qui lugent; é o caminho dos sofrimentos: beati qui persecutionem patiuntur.
Oh! felizes tribulações da vida! exclamam os santos no Paraíso: momentaneum et leve tribulationis nostrae, aeternum gloriae pondus (2 Cor 4, 17).
A recompensa dos santos é segura, abundante e eterna.
A recompensa da terra é incerta, defeituosa, vazia e caduca.
Sursum corda! Prossigamos a viagem com os olhos fitos no Céu. Quando mais pesada se nos afigurar a cruz que levamos, lembremo-nos de que mais pesadas foram as dos viajantes que nos precederam.
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Manual da Paróquia. Petrópolis: Vozes, 1950, p. 569.
Manual da Paróquia. Petrópolis: Vozes, 1950, p. 569.
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