23 de julho de 2011

A Morte

A morte é a separação da alma do corpo e o total abandono das coisas deste mundo.



Todos sabem que um dia devem morrer, mas ninguém sabe onde e como morrerá.

Você não sabe se a morte o surpreenderá na sua cama ou no seu trabalho, na estrada ou em outro lugar. A ruptura de uma veia, um infarto, um tumor que talvez já esteja crescendo em seu organismo, uma queda, um acidente, um terremoto, um raio e outras mil causas de que você nem suspeita agora, podem privá-lo da vida. E isto pode acontecer daqui a um ano, a um mês, a uma semana, a uma hora e, talvez, apenas terminada a leitura desta meditação.

Quantos se deitaram à noite com boa saúde e de manhã foram encontrados mortos! Quantos ainda hoje morrem de improviso! E onde se encontram agora? Se estavam na graça de Deus, felizes deles! São para sempre bem-aventurados. Mas se estavam em pecado mortal, agora são eternamente perdidos!

Diga-me, meu caro jovem, se você devesse morrer neste instante, que seria de sua alma?

Embora o lugar e a hora de sua morte lhe sejam desconhecidos; você sabe com certeza que vai morrer.

Esperemos que a sua última hora não venha de repente, mas aos poucos, por uma doença comum. De qualquer mode virá um dia em que , estendido na cama, você estará prestes a passar à eternidade assistido por um sacerdote e cercado por parentes que choram. Você terá a cabeça dolorida, os olhos embaçados, a língua ressequida, um suor gélido e o coração fraquíssimo. Assim que a alma expirar, seu corpo será vestido e colocado num caixão. Aí os vermes começarão a roer suas carnes, e bem depressa de você restarão a não ser poucos ossos descarnados e um pouco de pó. Experimente abrir um sepulcro e verá a que ficou reduzido aquele jovem antes cheio de saúde, aquele rico, aquele ambicioso, aquele orgulhoso!

Meu caro filho, ao ler estas linhas, lembre-se de que elas falam de você, como de todos os outros homens! Agora, o demônio, para induzi-lo a pecar, procura desviar sua atenção destes pensamentos e excusá-lo de suas culpas, dizendo-lhe não ser um grande mal aquele prazer, aquela desobediência, aquela omissão da Missa no domingo ou em dia santo, e assim por diante; mas quando chegar o momento da sua morte, será ele mesmo que vai lhe revelar a gravidade destes e dos outros pecados, e vai lançá-los diante de sua consciência. Que fará você então? Ai de você se, naquele momento, se achar em desgraça de Deus!

Não se esqueça, meu jovem amigo, de que daquele momento depende a sua eterna salvação ou sua eterna condenação.

Duas vezes temos diante de nós uma vela acesa: no Batismo e na hora da morte. A primeira vez para fazer-nos ver os preceitos da Lei divina que devemos cumprir, e a segunda para fazer-nos ver se os cumprimos. À luz daquela vela quantas coisas verão! À luz daquela vela, você verá se amou a Deus ou se O desprezou; se honrou seu santo Nome ou se O blasfemou; você verá as festas profanas, as Missas perdidas, as impurezas cometidas, os escândalos dados, os furtos, os ódios, as soberbas... Oh! meu Deus, verei tudo naquele momento em que se abrirá diante de mim a porta da eternidade!

Grande e terrível momento do qual depende uma eternidade de glória ou de sofrimentos!  Você está compreendendo o que lhe digo? Eu lhe digo que daquele momento depende ir para o céu ou para o inferno; ser para sempre feliz ou desesperado; para sempre filho de Deus ou escravo de Satanás; para sempre gozar com os anjos e os santos no céu ou gemer e queimar para sempre com os condenados no inferno!

Por isso, prepare-se para aquele grande momento fazendo logo um ato de contrição e, o mais depressa que você puder, uma boa e santa confissão. Decida-se, depois, a viver sempre na graça de Deus, porque COMO SE VIVE ASSIM SE MORRE.

Fonte: Verdades Eternas - São João Bosco [ Mosteiro da Santa Cruz - Cx. Postal: 96582 - Cep: 28.610-974 - Nova Friburgo, RJ]

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Em JMJ,
Grupo São Domingos de Gusmão.