1 de novembro de 2011

Festa de Todos os Santos - 1º Novembro


“Alegremo-nos todos no Senhor na solenidade de todos os Santos, pela qual se alegram os Anjos e louvam o Filho de Deus. Exultai, ó justos, no Senhor. O louvor fica bem aos retos. Glória ao Pai.” (Intróito)


O Cordeiro, Rei do Céu, primeiro e ultimo, alfa e ômega, que nos resgatou com o seu sangue, impera do seu trono rodeados dos quatro animais simbólicos da visão de Ezequiel, no esplendor dos sete candelabros de ouro, diante dos anjos das sete Igrejas, no meio dos vinte e quatro ancião cingidos com as suas coroas.



A Igreja, que, no decurso do ano, celebra incessantemente as festas dos santos, reúne-os todos hoje, numa festa comum. Além dos que pode chamar pelo seu nome, ela evoca, numa visão grandiosa, a multidão inumerável dos outros “de todas as nações, tribos, povos e línguas, de pé diante de trono e diante do Cordeiro, vestidos com túnicas brancas e de palmas na mão”, aclamando Aquele que os resgatou com o seu sangue.



A festa de Todos os Santos deve suscitar em nós uma imensa esperança. Dentre os santos do Céu há os que nós conhecemos. Todos viveram na terra uma vida semelhante à nossa. Batizados, marcados com o sinal da fé, fiéis aos ensinamentos de Cristo, eles precederam-nos na pátria celeste e convidam-nos a ir ter consigo. Ao proclamar a sua felicidade, o evangelho das bem-aventuranças indica-nos a rota a seguir: só ela nos pode conduzir até lá.



Foi no Oriente que se começou a celebrar a “memória de Todos os Santos”, festa que se encontra no Ocidente no século VIII, em diversas épocas do ano. Segundo o Martiriológio Romano foi o Papa Gregório IV (827-844) que teve a honra de estendê-la a toda a Cristandade; mas parece que já Gregório III (731-741) tinha tomado alguma decisão neste sentido. Por outro lado, comemorava-se em Roma no dia 13 de maio a dedicação da basílica de Santa Maria e de todos os mártires, o Panteão, templo de Ágripa dedicado a todos os deuses pagãos, para onde o Papa Bonifácio IV tinha transladado muitas ossadas das catacumbas. Este fato explica por que tantos textos da missa de hoje são tirados das liturgias dos mártires. O Papa Gregório VIII mudou para o dia 1ºde novembro o aniversário desta dedicação.



“Senhor eterno e onipotente, que nos concedestes a graça de venerar na mesma solenidade os merecimentos de todos os vossos Santos, dignai-vos derramar sobre nós, por intercessão de tantos advogados, a abundância da vossa misericórdia. Por Nosso Senhor Jesus Cristo.” (Coleta)



Leituras de hoje: Epístola São João 7.2-12 / Evangelho: São Mateus 5.1-12


Fonte: Filotéia

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