15 de março de 2012

Anedotas e exemplos ilustrativos do Catecismo

Paixão e Ascensão

Pergunta: Que lições aprendemos dos sofrimentos e morte de Cristo?
Resposta: Dos sofrimentos e morte de Cristo aprendemos o grande mal do pecado, o ódio que Deus sente por ele e a necessidade de pagarmos por isso.

O filósofo desapontado

Auto-sacrifício abnegado em favor dos outros, mesmo até a morte, é uma das credenciais mais seguras dos embaixadores de Deus. Um membro do Diretório Francês, de nome Lepaux, concebeu, depois de muito pensar por longo tempo, uma nova religião que ele denominou Filantropia (o moderno altruísmo). Contudo, ele não conseguiu nenhum discípulo. Um dia, ele reclamava sua falta de sucesso para Talleyrand, o grande e conhecido estadista. “Eu não estou nem um pouco surpreso com seu fracasso”, este respondeu. “Se você deseja sucesso, vá e faça milagres; cure os doentes, ressuscite os mortos; deixe-se crucificar e ser enterrado e ressuscite no terceiro dia. Faça isto, e acredite, todo o mundo o seguirá.” O filósofo viu a verdade na afirmação do estadista e saiu um homem mais humilde do que quando chegou. Os mensageiros especialmente enviados de Deus devem não só fazer milagres, mas devem ser modelos de auto-sacrifício como uma confirmação de sua pregação e uma prova de sua missão divina.

Pergunta: Por que Cristo desceu ao limbo?
Resposta: Cristo desceu ao limbo para pregar às almas dos que estavam presos – isto é, para anunciar-lhes a feliz notícia da Redenção.

O cachorro protestante

Se Cristo, por Seu sacrifício na cruz, alcançou a libertação de inúmeras almas do limbo, quão irracional é a negação dos protestantes da eficácia do sacrifício da Missa, que é o mesmo sacrifício da cruz, no que diz respeito à libertação das almas do Purgatório! Um camponês piedoso tinha um cachorro fiel que ele amava muito, e quando o animal morreu, ele o enterrou com grande cuidado. Enquanto fazia isto, um ministro protestante que passava riu-se dele e grosseiramente sugeriu que o homem cantasse o Libera ou recitasse o De Profundis na beira da cova. “Eu muito lamento,” suspirou o camponês, “que meu cão fosse protestante, e não acreditasse em orações para os mortos; e assim, sou obrigado a enterrá-lo da mesma forma que Vossa Reverendíssima será, um dia, enterrado.”

Dogmas proclamados pela Igreja

Pergunta: Como conhecemos as coisas em que temos de acreditar?
Resposta: Saberemos as coisas em que acreditar por meio dos ensinamentos da Igreja Católica, pela qual Deus nos fala.

O ateu e o cristão

Um incrédulo disse certa vez a um bom e fiel católico: “Ó infeliz cristão! Em que terrível situação te encontrarás, quando descobrires que foras enganado, se o Céu for apenas uma fábula!” O católico respondeu: “Ó infeliz ateu! Em que terrível situação te encontrarás, quando descobrires que foras enganado e que o Inferno não é um lugar fictício.”

Pergunta: Onde encontraremos as principais verdades que a Igreja ensina?
Resposta: Encontraremos as principais verdades que a Igreja ensina no Símbolo dos Apóstolos.

Santo Antão e a Missiva Imperial

A Sagrada Escritura é uma carta escrita por Deus ao homem. Santo Antão, o eremita (†356), que viveu no deserto de Tebáida, no Egito, um dia recebeu uma carta do imperador Constantino, o Grande. Seus discípulos ficaram muito impressionados pela honra a ele conferida, pelo fato de o imperador lhe ter escrito uma carta autográfica. Mas o santo disse: “Vocês deveriam, sim, estar atônitos que Nosso Deus e Senhor, o Rei dos reis, nos tenha enviado uma carta, a nós pobres mortais – que foi a Sagrada Escritura.” 



In Anecdotes and Examples Illustrating the Catechism, Rev. Francis Spirago, Roman Catholic Books, 1903.


Fonte: Blog do Angueth

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